quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Halloween - maintenant avec La Coupe Stanley

No domingo dia 31, foi o dia do Halloween. Enquanto que no Brasil, vocês tiveram que escolher entre a Bruxa e o Vampiro (oh dúvida, ainda bem que o TSE não nos permitiu votar) aqui em Montréal e no Canadá nós tivemos todas as festas, movimentos e eventos pela data.

Com a proximidade do inverno, os dias estão cada vez mais frios, ainda não está nevendo durante o dia, mas a temperatura em média tem estado em 5°C, com viés de queda. Por isso, a Dani começou a desenvolver uma doença típica de Montréal, uma dor de cabeça interminável, o que eles chamam de migraine.

Entre segunda e quarta não ocorreu nada de novo, a não ser quarta a noite q fui na farmácia comprar um remédio para a Dani que não tivesse cafeína, estava tudo bem, até que a farmacéutica nunca tinha ouvido falar num tal de Diphirone, ai conversando com ela, perguntei por algum remédio para dor de cabeça que não tivesse cafeína, ela me indicou um, comprei, e ao chegar em casa, perguntei para a Dani como ela tinha lido ou descoberto a Diphirone, e ela me diz que tinha jogado no google translator, porra descobri pq a farmacéutica nunca tinha ouvido falar.

Na quinta, acordamos e vi que o dia iria ser quente, em torno de 15°C, matei minha saudade fui para a aula de camiseta, ou seja, o corpo e você se acostuma com o frio, pois que leu os textos no início vai se lembrar que por mts vezes eu saía de casa todo encasado com temperaturas próximas a isso. Depois da aula, por causa da doença da Dani, achei melhor comprar um celular e fomos pois a Dani aproveitou que a loja de sapatos abriu aqui no centro e foi comprar as botas de inverno. Sobre o celular o blackberry Torch é mt bom.


Na sexta, tívemos a festa de Halloween na escola, era obrigatório irmos fantasia para as aulas, mas como não concordei com isso, só me fantasiei depois das aulas. O interessante foi ver, como o halloween é importante para eles, a escola toda enfeitada, lojas, casa também, podemos comparar com o Natal para os brasileiros. Na escola, todos tinham algum coisa de fantasia, nem que fosse somente uma peruca ou um bigode falso e também tiveram fantasia originais e com grandes investimentos. Cada um levou algo para comer, nós levamos um saco de batata-frita que tinha sobrado de sábado. Na festa, ouve uma competição de fantasias e de múmias.
Uma criança de tigra a outra de borboleta









Depois das aulas e da festa, nós fomos na casa do Kostantin, o capitão russo, que estava se despedindo naquele dia. Bom como ele é um capitão de marinha mercante, que já foi muito ao Brasil, pela primeira vez, que participei de um churrasco regado a caipirinha, cerveja e vodka com temperatura abaixo de 5°C. A confraternização foi mt boa, pois podemos comer e beber sem nos preocuparmos com o dia seguinte e estávamos mt próximos de casa, o ruim é que pela primeira vez, tivemso o sentimento de despedida, pois estávamos desde o inicio na mesma turma, eram 3 meses de aula todos os dias. Sobre a festa, nós fizemos 2 jarras de caipirinhas, mas infelizmente só bebemos 1, pois a outra a Dani errou e pôs sal ao invés de açúcar, ficou intragável. Bom para quem nunca viu e possa imaginar, como dizia o Seu Craysson: Eu agarantio que os russos não são frios, pois quando tivemos que jogar fora a jarra de caipirinha salgada da Dani, o Kostantin quase chorou de tristeza, não sei se foi pela Dani ter errado e ter comprado a vodka ou se pelo desperdício da bebida.

A casa

A churrasqueira
Dani se protegendo do frio
O capitão russo







 

 No sábado de manhã, assim que acordei fui num evento ver a Stanley Cup. Ela é a taça que o vencedor da NHL (Liga de Nacional de Hokey, torneio entre os times americanos e canadenses, como se fosse a NBA) ganha, como aqui o hockey é o esporte nacional, eles possuem um carinho imenso pelo troféu. Na fila tinha pessoas de todas raças e idades, é difícil até de explicar, pena que o dia amanheceu mt frio. A tarde fizemos mercado enquanto estava garoando e a noite ficamos em casa vendo filmes. No sábado de madruga nevou pela primeira vez, não vimos nada, pois quando acordamos no domingo estava sol.










 








 




La Coupe Stanley
La Coupe Stanley et moi. Moi et la Coupe Stanley



No domingo de manhã fizemos as coisas de casa e depois do almoço estudamos. Depois de acompanhar a apuração, fui no aniversário do Alex. Pela tv vi que tinha muitas casa e eventos enfeitados, mas no caminho somente vi uma casa, que é em frente ao Alex. Aqui as casas se enfeitam que bonecos e sons, no domingo a noite, ficam umas músicas de terror tocando o tempo todo. Eu não sei se por morarmos num prédio multicultural e de muitos estudantes universitários ou se não enfeitarmos a nossa porta, pois nenhuma criança veio bater aqui pedindo doces, ao contrários de amigos que moram em casa e que enfeitaram suas portas. O aniversário do Alex, foi o de sempre cerveja, caipirinha de tangerina e os brasileiros e venezuelanos de sempre. O interessante foi ver a Michy sair para ter uma reunião com a chefe depois de 21 de domingo, pelo jeito aqui é como na América, time is money. Por causa do tempo e da dor de cabeça, a Dani preferiu ficar em casa.


Um comentário:

  1. sempre que eu ficava em NYC por longos períodos no inverno essa dor era "batata". eu nào sou médica como sua prima preferida mas a experi6encia me credencia: vá a qualquer boa farmácia e compre um remédio chamado EXCEDRIN MIGRAIN. Eu tomava de 2 em 2 e é tiro e queda. A embalagem é verde. Ela vai melhorar com certeza mas o remédio nào é para dor, tem que tomar continuamente, é um tratamento. Leia a bula antes de tomar.
    bjs
    Karla

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