sábado, 7 de agosto de 2010

A Viagem

Saímos do Irajá, com mais de 2 horas para embarcarmos para SP. Ao chegarmos no Terminal 2 do Galeão, fomos colocar o ProtecBag nas malas, porém o atendente era lento como uma tartaruga, ele levava quase 20minutos para "proteger" cada mala.

Depois das duas primeiras malas passarem pelo serviço, eu e Dani fomos fazer o check-ing na TAM, enquanto meus pais esperavam pelo serviço nas outras duas "pequenas" malas.

Na fila do check-ing, percebemos que independente do guiché, o pessoal da terceira idade tem preferência, ou seja, a fila do "INSS" sempre andava mais rápido do que a nossa. Quando fomos atendidos, nos informaram que como nosso vôo SP-Montreal era pela Air Canadá (AC), pelo acordo entre a TAM e a AC, a Tam teria que cobrar uma taxa de U$107, por cada mala que extrapolasse os 32kg permitidos. Como todas as nossas malas tinham peso mínimo de 34kg, já imaginaram quanto eu iria gastar... Consegui com a TAM que eles embarcassem as malas até SP e lá nós faríamos um novo check-ing agora na AC, para que passássemos todos os pesos para uma mala só e ficássemos com 3 malas "leves" mais as duas de mão.

Como sempre o vôo RJ-SP saiu atrasado quase 40min e para piorar ao chegarmos em SP, algum homem inteligente da TAM estufou as malas dos passageiros antes de estufar a carga da TAM Cargo transportada, isso ocasionou que para tirarem todas as malas do avião em SP, teriam que primeiro retirar a carga da TAM Cargo, só que somente o pessoal da TAM Cargo poderia fazer isso, ou seja nossas malas demoraram quase 1 hora para serem entregues. Isso ocasiou que somente em atraso de avião e atraso na entrega das malas perdemos quase 1h e 30min antes de fazermos o check-ing.

No RJ nos informaram que como estávamos trazendo muitos remédios, deveríamos pedir um tipo de autorização junto a ANVISA para não termos os mesmos retidos ao desembarcarmos em Toronto (nosso vôo era RJ-SP-Toronto-Montreal). Então assim que saímos pelo portão de desembarque iríamos fazer isso, só que por uma "inteligência" minha, subi com o carrinho pela escada rolante, o q é proíbido, e acabei me perdendo da Dani... Enquanto um procurava o outro lembrei que estava com o BlackBerry dela, liguei e logo depois recebo uma ligação da mesma dizendo onde estava... Como já tinha me informado onde era o posto da ANVISA, marquei com ela ali próximo e fomos até o posto. Como era da se esperar a historinha da autorização era fajuta e embarcamos com os remédios para 1 ano com a cara e a coragem.

Ao chegarmos no balcão da AC, fomos informados q por um acordo entre a AC e os corregadores canadenses é proíbido embarcar qualquer tipo de mala acima de 32kg ao mesmo tempo podíamos levar 4 malas de mão. Como eu tinha uma mochila dentro de 1 mala e a Dani 1 bolsa, nõs tínhamos as benditas 4 malas de mão. Agora imaginem a cena, 1 casal abrindo todas as malas num balcão de aeroporto, retirando tudo que achava ser pesado pondo das malas de mão, ai pesava cada mala novamente para atingir o peso máximo de 32 kg. Imaginaram??? Foi mt pior!

Depois do check-ing fomos comer e beber um pouco para descansar, pois iríamos passar pela PF em seguida, aproveitei para trocar os R$ que estavam na carteira por CAD$, ao passarmos pelo detector de metais, a bolsa da Dani apita, ela tirou minha mala de ferramentas q eu tinha comprado para usar ns bikes, só q com ela eu podia desmontar o avião, resultado, voltei correndo ao check-ing da AC, mas o meu vôo já tinha sido encerrado, resultado um funcionário do aeroporto me pediu e hj ele é um sortudo proprietário da minha caixa de ferramenta. FDP...


Depois de todos esses contratempos, conseguimos passar por todas barreiras e fomos para a sala de embarque.

No avião, vimos como sofre quem viaja de ônibus cata-corno, pqp, ainda sofrendo do cansaso da arrumação das malas, imaginaram como viajamos. O jantar foi uma maravilha, pasta or chicken, eu com medo de vir vagem no frango pedi pasta igual a Dani. Se vc imagina ver o Claude Troigross, dizer "Que Marravilha", ou a Ana Maria Braga fazendo "hummmmm" debaixo da mesa, depois de comer o jantar, esquece. Pqp que comida ruim, a saladinha ainda ia, tava meio doce, mas ia, agora o raviolli foi complicado, so comi todo, pq não sabia quando iria comer novamente, já a Dani preferiu não comer tudo.

Detalhe interessante, tinha um aerogay que era portuga, então como o vôo era da AC todas as orientações eram dadas em inglês e francês pelo piloto e o portuga manda num português de fazer inveja ao Roberto Leal, eu não entendia nada. Queria saber, pq todos os membros da tripulação falavam baixo, pq não permitir ouvir o audio no fone da central de mídia, seria melhor...

Durante a viagem consegui beber 3 cervejas, 4 refri e peguei um vinho (, lembrei da viagem que fiz pra Disney em 95 (mensagem para D Léa: Porra vó, a senhora ainda guarda as garrafinhas que peguei nessa viagem, era para terem sido consumidas.)


A chegada em Toronto foi mt preocupante, no avião, nos foi entregue um papel de imigração onde perguntava várias coisas, inclusive se trazia uma arma de fogo, pus q sim, pois trazia a faca de churrasco e o amolador. Quando passamos pela PF, a moça nos pergunta pela arma e digo o que era, ela escreve mas não fala nada, em seguida passamos pela imigração, onde ocorre o seguinte diálogo, isso as 5 hrs da manhã:

Homem: Bom dia, documentos?
Eu: Entrego os documentos e digo que viemos estudar 1 ano em Montreal.
Homem: Cadê o papel?
Eu: Quê papel? O consulado somente nos entrego o visto.
Homem: Para estudantes com mais de 6 meses, vc precisa de um papel.

Lembrei do CAQ emitido pelo governo de Quebec e entrego para o homem.
Homem: Isso aqui não é Quebec, isso é federal, sem esse papel vcs não podem entrar no país.

Ai comecei a ficar mt preocupado, pqp, depois de tudo que passamos, na hora H não podermos entrar por um erro do consulado, onde já se viu...

O homem perguntou ao colega do lado se ele tinha um papel para me mostrar, mas o q adiantaria ver se não tinha recebido nada do consulado em SP.

Homem: Nós temos um grande problema e fica mexendo incansavelmente no pc.
Porém em nenhum momento ele deixou de ser gentil e nos ajudar, ou seja, como não tínhamos o bendito papel, ele podia gritar próximo e começar a atender outra pessoa, mas não ficou lá tentando nos ajudar. De repente ele fala:
Homem: Ah vcs vão para Montreal, não precisa de papel algum. Sejam Bem Vindos ao Canadá!

E então um peso das minhas costas sumiram.

Então andamos os imensos corredores do aeroporto de Toronto e fomos buscar as malas, como em SP tinha trocado CAD$ 100 em notas de 20, precisa de moedas para alugar o carrinho de malas e fui trocar dinheiro num câmbio próximo as exteiras de malas. Depois que peguei as moedas, Dani foi pegar as malas, pois a taxa era vantajosa e troquei logo todo o dinheiro que tinha trazido. A foto de baixo é do corredor depois de passarmos pela imigração, antes de pegarmos as malas.
Depois de pegarmos as malas, passamos por mais uma pessoa, que ficou com o papel de imigração que eu preenchi no avião e que a mulher escreveu a história da faca e que nos mandou dobrar a esquerda, era o momento de passarmos pela alfandega e tinha a certeza que iriam nos parar afinal, trazíamos uma arma, dentro de 4 malas e 4 mochilas gigantescas e se eles nos mandassem abrir as malas, iriam travar os remédios e o nescau que trouxemos para a Carla. Fiquei ainda mais preocupado quando ao chegar vi uma fila gigantesca de pessoas q ficaram mais averiguações mais detalhadas... mas nós passamos direto sem problema. Resumo, seja honesto e sincero no papel, escreva realmente o q esta trazendo pq se eles descobrirem é mt pior. Só não escrevi dos remédios pq não havia o campo.

Bom fomos pegar o avião para Montreal e passamos por todo o procedimento, que já ouvimos falar, padrão depois do 11/9, tinha gente até tirando os sapatos, tivemso problemas com as alianças e os cordões de ouro e a Dani com o sapato, porém a garrafinha de vinho que peguei no avião e q iria beber depois ficou travada, pqp, mais uma coisa. Como o portão do vôo era 122, já imaginaram o quanto andamos com as malas de mão.

Ao chegarmos, sentamos numa loja e comemos alguma coisa, já q o "café-da-manhã" servido do vôo de SP tinha sido do nível do jantar, foi a nossa sorte, pq estávamos tão cansado de toda a maratona que ao entrarmos no avião dormirmos até o pouso em Montreal.

Em Montreal, tivemos nossa primeira surpresa negativa, o problema de malas é no mundo todo, já q nossa malas demoraram para serem entregues, mas no final todos se salvaram nossa malas não foram perdidas ou abertas mesmo sem estarem com o protect bag.

Ao sairmos ligamos para casa e sentamos um tempo para descansarmos.

2 comentários:

  1. Nossa, uma via crucis!! Jesus, aind abem q deu td certo. Boa sorte, vou ficar acompanhando td por aqui. bjs no casal. Isabella

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  2. Meu Deus! Que saga!!
    Pedro, olha a faca!!! Rs.
    Também, quer o primeiro mundo, tem que pagar o preço.
    Boa sorte pra vocês. Desculpe o trocadilho infame, mas aproveitem o verão, porque depois vocês verão só...
    Leonardo (Iguaba)

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